Vejo o porto de Vancouver cheio de conteineres. Contendo algo.
Como nossa vida esta contida no contexto, no nosso corpo, certas coisas seguem contidas em conteineres, aguardando um destino que justifique a viagem.
Talvez não cheguem a lugar algum. Talvez apodreçam. Ou caiam no mar. Ou fiquem esquecidos.
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