Cententas de atualizações nem um blog animal acompanha
Caríssimos,
Desculpem a falta de tempo. Nos últimos meses tive apenas tempo de batalhar pelo pão de cada dia, é certo que alguns dias foram de filet mignon regados com bom vinho. Outros foram comendo pó de uma retirada de janelas a talhadeiras, mas que me premiaram ao final do dia com o silêncio. Este bem precioso foi possível graças a janelas vidro triplo na sala e cozinha. Nada me irrita tanto quanto barulho, seja quando quero ler, trabalhar ou simplesmente ver o tempo passar ou meditar.
Depois vieram os outros meios tomando o espaço do Blog. Claro que acabei mandando em média 140 caracteres umas quatro vezes ao dia, para um éter de seguidores que não tenho a menor idéia de por que me seguem, também estou perdido.
Mais brinquedos em casa, com a chegada do Mac Mini, para controlar todas as 11,254 músicas e 14,889 fotos que acumulei em modo digital até hoje. Agora todo o som sai bonito pelo Home Theater (vulgo Ôm Titi) independente de onde esteja a fonte da música. Pode estar na internet que ele toca, pode estar na lava-louça até.
Acabo sentado no sofá, naquelas horas de domingo à tarde que parecem um buraco negro, capazes de sugar qualquer diversão ou alegria para um vazio e de lá nada nos anima de volta, pois é, ao invés de ver TV assisto à navegação pelas telas do Lion, música, blogs, internet, vídeos.
Algumas horas antes, porém, tem a animada mas cara feira do Paraíso, onde o que vale é o pregão a viva-voz no meio da rua de quem tem a melhor laranja lima ou filé de pescada, onde cheiro de verdura se mistura com o perfume da moça e o suor da barraca em geral. Bem mais humana. No ano passado até o prefeito veio vistoriar, e os assessores deram o discurso de profissionalizar o feirante.
Profissionais... seria bom ter mais no Brasil. Para enfrentar a concorrência mundial. Vamos antes disso: para poder suportar o crescimento do Brasil. Como podemos crescer se a empresa que vai exportar cabos para elevador não consegue contratar engenheiros que garantam a qualidade do produto? Sem ter gerentes de hotel que montem e treinem equipes para bem atender os turistas?
Chegamos a um ponto em que essa discussão vai além da educação, é preciso importar mais. Não máquinas, mas pessoas. Da mesma maneira que EUA, Reino Unido, Alemanha, se beneficiaram da migração de talento para seus países. Antes que cheguemos a um colapso.
Desculpem a falta de tempo. Nos últimos meses tive apenas tempo de batalhar pelo pão de cada dia, é certo que alguns dias foram de filet mignon regados com bom vinho. Outros foram comendo pó de uma retirada de janelas a talhadeiras, mas que me premiaram ao final do dia com o silêncio. Este bem precioso foi possível graças a janelas vidro triplo na sala e cozinha. Nada me irrita tanto quanto barulho, seja quando quero ler, trabalhar ou simplesmente ver o tempo passar ou meditar.
Depois vieram os outros meios tomando o espaço do Blog. Claro que acabei mandando em média 140 caracteres umas quatro vezes ao dia, para um éter de seguidores que não tenho a menor idéia de por que me seguem, também estou perdido.
Mais brinquedos em casa, com a chegada do Mac Mini, para controlar todas as 11,254 músicas e 14,889 fotos que acumulei em modo digital até hoje. Agora todo o som sai bonito pelo Home Theater (vulgo Ôm Titi) independente de onde esteja a fonte da música. Pode estar na internet que ele toca, pode estar na lava-louça até.
Acabo sentado no sofá, naquelas horas de domingo à tarde que parecem um buraco negro, capazes de sugar qualquer diversão ou alegria para um vazio e de lá nada nos anima de volta, pois é, ao invés de ver TV assisto à navegação pelas telas do Lion, música, blogs, internet, vídeos.
Algumas horas antes, porém, tem a animada mas cara feira do Paraíso, onde o que vale é o pregão a viva-voz no meio da rua de quem tem a melhor laranja lima ou filé de pescada, onde cheiro de verdura se mistura com o perfume da moça e o suor da barraca em geral. Bem mais humana. No ano passado até o prefeito veio vistoriar, e os assessores deram o discurso de profissionalizar o feirante.
Profissionais... seria bom ter mais no Brasil. Para enfrentar a concorrência mundial. Vamos antes disso: para poder suportar o crescimento do Brasil. Como podemos crescer se a empresa que vai exportar cabos para elevador não consegue contratar engenheiros que garantam a qualidade do produto? Sem ter gerentes de hotel que montem e treinem equipes para bem atender os turistas?
Chegamos a um ponto em que essa discussão vai além da educação, é preciso importar mais. Não máquinas, mas pessoas. Da mesma maneira que EUA, Reino Unido, Alemanha, se beneficiaram da migração de talento para seus países. Antes que cheguemos a um colapso.
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abçs