Artigo que nem saiu na mídia ainda

Mandei para a Brasil Mineral um outro artigo sobre Software, esse vai ser bem dinâmico de ler.



Coloquei bastante fotos, também, para não ficar monótono. Mas vou colocar aqui só o início, depois continuem a ler na revista (ou peçam para mim o artigo completo).






"Recente artigo meu para esta revista fazia uma reflexão sobre quais investimentos precisariam ser considerados como prioritários por companhias de mineração. Mostrei que investimento em Tecnologia de Informação (TI) no setor minerador está em ascensão, e obviamente, no topo do ranking, está o Software. Comecei falando que o Gestor da empresa pode ouvir opinião dos usuários de um software de mineração amplo, mas que “torna-se primordial ser capaz de olhar para além da tela da aplicação em si, para se olhar na cadeia de valor, do processo idealmente automatizado.”

Perguntei, na década de 70, a um Diretor de Tecnologia do Banco onde trabalhava minha mãe, o que era Software. Ele me ditou e eu escrevi, em uma folha de papel:

“Comece
- Leia a data no cabeçalho do jornal de hoje
- escreva a data no topo da folha
- some o mês com o dia e escreva embaixo da data
Pare. Isto é software”, disse ele, que tinha um capacete de moto na mesa e uma Harley-Davidson novinha na garagem do Banco. Gostei da profissão, pelo menos dos benefícios.

Pude entender, aos doze anos então, que software é um jeito simples e preciso de dizer a um desavisado o que fazer. No caso de computadores, estes são desavisados extremamente trabalhadores, capazes de milhões de cálculos por segundo, que não reclamam, não cobram hora extra, são muito confiáveis e muito provavelmente fornecerão o mesmo resultado um milhão de vezes, caso você forneça os mesmos dados de entrada e rode as mesmas rotinas ou funções, exceto se você tiver um daqueles Pentium que fazem dois mais dois igual a 3,999999... Ou seja, software pode fornecer resultados auditáveis, podendo ser reproduzidos, e o melhor de tudo, automatizados.
Software não é só isso: é uma promessa de que o sistema funciona. Não é escrever um programa uma vez: é reescrevê-lo milhares de vezes, sempre corrigindo bugs e atualizando-o em função das novas demandas dos clientes e do avanço da tecnologia."



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